aviso
sigo em aviso, expondo o fato: não há resquícios, mas uma constatação de que se não pode continuar. paro, então, antes de começar, para que não haja vícios. fuma, bebe...come, dorme. faz-se enfadonho destino, mas recusa-se a deslindar uma senda pouco menos exígua: a complicação sempre me fez curioso, desafiou-me a não deixar de vez. porque se fácil, graça não haveria no indulto. desejo, que não para todos, os amores que não tive; os beijos que nunca dei e os textos que nunca escrevi, para que, no fundo, possa continuar em construção severa de mim, enquanto não sou eu mesmo.
até.
3 Comments:
oh!
lágrimas...
"ausência de mim em mim mesmo"
perfeita descrição.
Constrói-se na tua ausência.. lembro de uma vez que discutimos o 'não estar', a ausência do estar.
Espero o teu beijo que cala o silêncio.
Postar um comentário
<< Home