terça-feira, fevereiro 05, 2008

aviso

sigo em aviso, expondo o fato: não há resquícios, mas uma constatação de que se não pode continuar. paro, então, antes de começar, para que não haja vícios. fuma, bebe...come, dorme. faz-se enfadonho destino, mas recusa-se a deslindar uma senda pouco menos exígua: a complicação sempre me fez curioso, desafiou-me a não deixar de vez. porque se fácil, graça não haveria no indulto. desejo, que não para todos, os amores que não tive; os beijos que nunca dei e os textos que nunca escrevi, para que, no fundo, possa continuar em construção severa de mim, enquanto não sou eu mesmo.

até.

3 Comments:

Blogger Alê G. said...

oh!

lágrimas...

6:02 AM  
Blogger Renan Coelho said...

"ausência de mim em mim mesmo"

perfeita descrição.

3:42 PM  
Blogger Lua said...

Constrói-se na tua ausência.. lembro de uma vez que discutimos o 'não estar', a ausência do estar.

Espero o teu beijo que cala o silêncio.

11:12 AM  

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